A gestão do prefeito de Mineiros, Agenor Rezende, demonstra que está trabalhando para solucionar alguns gargalos no município. Um deles é na educação. No final de 2013 centenas de pessoas enfrentaram filas enormes e ainda vararam a madrugada para garantir a vaga de seus filhos na escola. Foi um verdadeiro “Deus nos acuda” (clique aqui e relembre).

Na ocasião, ficou escancarado o enorme déficit de vagas na rede municipal. E a culpa? Simplesmente atribuída ao desenvolvimento de Mineiros e a chegada de pessoas de todas as partes do Brasil.

Como parte deste esforço para minimizar a crescente necessidade de vagas, ficou decidido que deveriam ser feitos ajustes nas escolas atuais e, principalmente, obras que aumentassem o número de salas de aulas. Uma destas obras será na cobertura onde iria funcionar a feira. 

Esta foi uma das últimas obras da administração da ex-prefeita Neiba Barcelos, mas agora será transformada em escola.

A previsão inicial é de que seis salas de aulas sejam construídas no local. A decisão, aparentemente, foi acertada, já que nunca houve consenso entre os feirantes quanto a mudança para a localidade idealizada por Neiba. A estrutura estava às moscas, abandonada e sendo aproveitada para fins escusos durante a noite.

A iniciativa é apenas uma das medidas que foi prevista pela administração atual no fim do ano passado. Outras já foram concluídas e algumas ainda estão em curso. Mas a solução do problema foi bem esclarecida pelo superintendente de Educação, Renato Ubirajara, em 2013.

“O governo está trabalhando em várias obras para poder disponibilizar as vagas necessárias. A previsão é que todas estas obras fiquem prontas até o final de 2014. Com o termino destas frentes de trabalho, deverão ser criadas criem entre 500 a 700 vagas na rede municipal de educação. Para o ano de 2014, também estamos trabalhando para implementar o sistema de matrículas on-line [pela internet] e através de um número 0800. Isso poderá resolver a questão das filas”, ressaltou Ubirajara.

Resta saber agora se a obra vai ficar num padrão que seja aceitável para receber as crianças, já que não seria muito interessante estudar sob um teto de metal, que recebe constantemente os fortes raios solares da nossa região. É um calor sem fim.